A dor pélvica compromete uma a cada cinco mulheres e um a cada 12 homens. A dor pélvica pode estar associada a uma variedade de sintomas, incluindo edema, problemas intestinais e bexiga, espasmos musculares, atividade sexual dolorosa, fadiga, ansiedade e mau humor.

Formas comuns de dor pélvica induzem a dor periódica, como a endometriose e o intestino irritável. Uma condição de dor pélvica que ocorre tanto em homens como em mulheres é chamada de neuralgia do nervo pudendo.

É secundária a um processo irritativo ou a pressão sobre o nervo pudendo, a qual pode ser causada pelo parto, por lesões, atividades de ciclismo, constipação prolongada e musculatura do assoalho pélvico muito desenvolvida (hipertrofiada).

Tratamento

O tratamento da dor pélvica varia muito, dependendo da condição. Pacientes com endometriose podem se beneficiar da ablação a laser e há evidências anedóticas de mudanças na dieta (baixo glúten), ajudando a reduzir a inflamação.

Para a neuralgia pudenda, a toxina botulínica injetada nos músculos do assoalho pélvico ou nos bloqueios do nervo pudendo pode proporcionar um alívio significativo da dor.

Outros tratamentos que podem ajudar incluem fisioterapia, alongamentos diários, compressas térmicas e medicamentos. O gerenciamento multidisciplinar da dor combinado com o autocuidado também será importante.