A dor pós-operatória persistente pode afetar uma a cada duas pessoas que tenha se submetido a uma cirurgia de grande porte, como uma amputação e uma a cada quatro pessoas que tenha se submetidos a qualquer tipo de cirurgia.

A maioria das dores pós-cirúrgicas persistentes resulta de danos nos nervos e pode ser devida ao problema médico original ou à própria cirurgia. É identificada por sintomas de dor neuropática (nervosa), como dor em queimação, fisgada, dormência e alterações na sensibilidade tátil e térmica.

Outros fatores de risco para o início da dor pós-operatória são a dor pré-existente, dependência de analgésicos opióides, ansiedade, infecção e sangramento e quimioterapia.

Tratamento

Existe uma forte ligação entre a gravidade da dor nos dez primeiros dias após a cirurgia e o desenvolvimento de dor a longo prazo. Isso significa que o alívio adequado da dor imediatamente após a cirurgia é fundamental para evitar a dor contínua, especialmente se houver um ou mais fatores de risco.

Isso é algo que deve ser discutido com a equipe cirúrgica e o anestesista antes da cirurgia. Em caso de dor contínua após a cirurgia, poderão ser executadas intervenções como bloqueios nervosos e medicamentos para o alívio da dor.

O gerenciamento multidisciplinar da dor combinado com o autocuidado também será importante.